terça-feira, maio 22, 2018

Salve o Povo Cigano - Salve Santa Sara Kali


Salve Santa Sara Kali




Salve o Povo Cigano 

Salve o dia 25 de Maio




Ciganos gostam de estar nas colinas para sentir a brisa perfumada, ouvir a revoada dos pássaros canoros e absorver o calor do Sol.
Ciganos gostam de deixar no deserto pegadas incontáveis, no ritmo dos dromedários, nas cores rutilantes de suas vestes, nas trilhas para os caminhos secretos, nos átrios de velhas ruínas impregnadas de história.
Ciganos gostam do mar, do cheiro marinho, das ondas sobrepostas, das estrelas iluminando o negro firmamento, do frio da noite, da clara Lua refletindo sua prata.
O valor da vida para os ciganos nos chega como um brinde abençoado. Eles nos mostram o poder do aqui, do agora, e o momento, como o mais precioso tempo das nossas vidas. Um cigano beija a sua amada ou uma cigana beija seu amado na testa, por profundo respeito, e olha em seus olhos selando seu amor e vínculo. Palavras não traduzem estes momentos e estes ficam guardados nos registros reencarnatórios, tal profundidade de compromisso que se estabelece.
E assim, ensinam o apreço pela vida em sociedade, respeitando seus iguais, as tradições, a famiília, sua hierarquia, lições de solidariedade, força, zêlo. Os Ciganos do astral, tal como no passado, gostam de fitas multicoloridas, dos pandeiros, lenços, xales, bailam em fogueiras mágicas, ciganas rodopiando sob as palmas e compassos dos ciganos à beira da roda. Usam as cartas, as moedas, borra de café, tiram a sorte, tilintam suas pulseiras ao comando das carroças engalanadas e daqui do outro lado às vezes conseguimos ouvi-los.
Há muitas lendas sobre o “Povo das Estrelas”. Alguns dizem que surgiram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, numa região chamada Gujaratna, localizada à margem direita do rio Send. Durante o primeiro milênio da era cristã, dispersaram-se pelo mundo e se dividiram em dois ramos: o Pechen que atingiu a Europa através da Grécia; e o Beni que chegou até a Síria, o Egito e a Palestina.
Outros dizem que vieram do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lugar de origem, num mito que nos parece incompreensível, mas há uma lenda do povo de Shamballa e de uma cidade chamada Agartha. Leiamos o que um autor descreve:
“Diz-se que, debaixo da terra, de todo o mundo existem cerca de 100 cidades, das quais a maior é Agartha. O Mundo subterrâneo seria conhecido como Shamballa. Os habitantes deste mundo, como sabemos a partir dos documentos, deixaram a superfície do mundo, 100.000 anos atrás, depois da catastrófica guerra entre atlantes e lemurianos, as duas grandes civilizações que dominaram a Terra naquele tempo” (www.curaeascensao.com.br)

O Povo Cigano tem um dom, de saber olhar profundamente nos olhos, e ler a mente e a alma do outro. A partir daí, e com o conhecimento da quiromancia, conseguem se integrar ao campo vibracional e lê o passado e o futuro do consulente. Quem começa a ler a mãos dos outros apenas a partir de um estudo das linhas da mão, não conseguirá acessar toda verdade a ser dita. Por outro lado, a cigana não terá permissão do astral para falar tudo o que sabe. Esta arte, é muito útil para os ciganos que já tem seus espíritos esclarecidos para trabalhar no astral junto com os Benfeitores da Luz, e inclusive na Umbanda, em geral chegando na vibração do Povo de Oriente, quando evoca-se o Orixá Xangô, ou Almas, caminhando frequentemente com os Pretos Velhos da Umbanda, e ainda na que se chama Linha da Esquerda, na vibração dos Exus. Esta falange abençoada integrou-se perfeitamente à Umbanda, porque milenarmente aprendeu a respeitar a Mãe Natureza e os seus ciclos, sua Energia, sua vibração.
Quem tem em sua coroa um cigano ou cigana, acaba absorvendo um pouco, ou muito, do modo de ser do cigano. Pois um guia cigano conduz o médium a dançar na alegria e na tristeza, ensinando-lhe a observar e apreciar todos os momentos como ensinamentos que não podem ser desperdiçados. Acabam refletindo na vida as atitudes, a passionalidade, o vínculo com a família, da mesma forma que refletirá as qualidades de um espírito cigano esclarecido, como possuir um código de ética, honra e justiça, seu amor à liberdade, que muitas vezes acaba incomodando o sistema.
O Povo Cigano reverencia com todo seu coração à Santa Sara Kali. Interessante é que esta santa católica, não foi canonizada como os outros santos católicos. Na verdade ela incorporou-se à história do catolicismo, entrando como uma serva núbia que teria acompanhado as três Marias: Jacobina, Salomé e Madalena, e, junto com José de Arimatéia fugido da Palestina numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado por elas para um mosteiro da antiga Bretanha. Diz o mito que a barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margens do Mediterrâneo, que por sua vez ficou conhecido como “Saintes Maries de La Mer” . Interessante ressaltar, que há outras lendas onde o Santo Graal realmente aportou na Grã Bretanha, e está profundamente ligado às lendas de Avalon e do Rei Arthur. Lembrando que a história de Avalon conta sobre uma ordem de sacerdotisas de origem céltica e com conhecimento druidico. Os druidas por sua vez, foi outro povo que tinha como Lei Máxima as forças da Natureza, respeitando-a profundamente e realizando todo o tipo de magia a partir da manipulação das energias da mesma. Os ciganos também estão ligados à Kali – a deusa negra da mitologia hindu, da qual parece ter vindo o sincretismo católico associada a figura de Santa Sara.
O fato é que, embora tenhamos profunda reverência e admiração por este Povo, cujas origens infelizmente vão se apagando na atualidade da Terra, eles continuam muito vivos em sua atuação no astral, mas sempre rodeados de muitos mistérios aos quais ainda não foi dada a explicação. Mas serão sempre caminhantes e nossos companheiros, ligados por compromissos cármicos e evolutivos, nos auxiliando, nos dando apoio e Força, em sua maneira peculiar de nos mostrar o caminho e nos fazer observar, muito mais que proferir muitas palavras.
Aproximando-se a data em que se comemora e reverencia-se Santa Sara Kali, deixamos nosso apreço, nossa admiração, nossa crença a esta maravilhosa entidade, que vem de muito longe nos auxiliar, nós, humildes médiuns de Umbanda ainda entrelaçados na ambiência pesada deste orbe. Que sua Luz afaste de nós toda confusão e clareie, como uma alvorada magnífica em nossos corações, os conceitos de Bem, de retidão, de Esperança e de Fé. Não nos permita fechar o senho, deixar fugir o sorriso de nossas faces seja diante qualquer adversidade, pois temos de dar o exemplo ante o mundo, que acreditamos num amanhã melhor, na evolução dos espíritos e na superação da matéria. Deixamos nossa súplica sincera, que possamos ter as melhores qualidades dos ciganos, e burilar nossas próprias personalidades, sempre respeitando o outro, mas mantendo a noção de fraternidade, solidariedade, de amor, tecendo do lado de lá e do de cá, uma rede mágica, inquebrantável, de vibrações positivas, construtivas e luminosas.

Salve Ciganos da nossa Umbanda amada!

Salve Santa Sara que sempre vela por nos!

Opchá! Opchá!

Saravá Umbanda!


Fonte:  http://povodearuanda.wordpress.com





DIA, BANDEIRA E HINO CIGANO

      A Bandeira Cigana


          Assim como as diferentes nações que habitam nosso planeta os ciganos também possuem uma bandeira como forma de identificação de sua nacionalidade, mesmo não tendo um território demarcado geopoliticamente ao qual possam chamar de pátria. Isso se deve ao fato de que por inúmeras adversidades ao longo dos tempos este povo se viu obrigado a vagar de país em país por todo o mundo.
          A Bandeira Cigana  atual foi institída como símbolo internacional de todos os ciganos em 1971, pelo Comitê Cigano Internacional no I Congresso Cigano Mundial realizado em Londres, bem como o dia 8 de Abril  ‘Dia Internacional dos Ciganos”. No Brasil, o Dia do Cigano é comemorado todo 24 de Maio.
          Em sua composição podem ser observadas duas faixas; uma superior de cor azul e uma inferior de cor verde. No centro se localiza uma roda de carroça estilizada de cor vermelha que significam:
          Faixa Azul – Representa o céu, os valores espirituais, o desenvolvimento, a ligação do consciente com o inconsciente.
          Faixa Verde – Representa a natureza e tudo que ela nos oferece, a energia que alimenta a vida.
          Roda Vermelha – A roda localizada no centro da bandeira simboliza a vida, as estradas percorridas em cima das carroças, a transformação e o movimento. Parece também que a disposição em 16 aros representa os 16 principais clãs ciganos ou ainda,  a Sansara ou Roda Indiana (está ligado ao ciclo de existências que antecedem a libertação da alma).


O Hino Cigano
         Neste mesmo congresso Jarko Janovic, um cigano iugoslavo,  compôs o Hino Cigano Internacional (Djelém, Djelém) que narra o sofrimento aos quais os ciganos foram submetidos nos campos de concentração nazistas durante a II Guerra Mundial. O hino descreve este momento e a admirável capacidade dos ciganos de erguer a cabeça e não se deixar abater facilmente, voltando para as estradas da vida e seguindo seus caminhos.                                                 
JARKO JAVANOVIC
JARKO JAVANOVIC
                                                
Em Romaní  (idioma dos ciganos)
Djelém, Djelém (OPRÉ ROMÁ)
Djelém djelém lungóne droméntsa,
Maladilém baxtalé Rroméntsa.
Ah, Rromalé, katár tumén avén,
E tsahréntsa, baxtalé droméntsa.
Ah, Rromalé,
Ah, Chavalé.
Vi man sasí ekh barí famílija,
Mudardá la e Kalí Legíja;
Avén mántsa sa e lumnjátse Rromá
Kaj phutajlé e rromané droméntsa.
Áke vrjáma, ushtí Rromá akaná,
Amén xudása mishtó kaj kerása.
Ah, Rromalé,

Ah, Chavalé.


Tradução para o Português

Andei, Andei (LEVANTEM-SE ROM)
Andei, andei por longas estradas,
E encontrei os de sorte.
Ai ciganos, de onde vocês vem
Com suas tendas e crianças famintas?
Oh, velhos ciganos,
Oh, jóvens ciganos.
Eu também tive uma grande família,
Mas a Legião Negra a exterminou;
Homens e mulheres foram mortos
E também crianças pequenas
Ai velhos ciganos, ai jovens ciganos
Abra Senhor, as portas escuras
para que eu possa ver onde está minha gente
Voltarei a percorr os caminhos e
Andarei com os ciganos de sorte
Ai velhos ciganos, ai jovens ciganos
É hora, levantemo-nos,
É chegado o momento de agir.
Venham comigo ciganos do mundo
Ai velhos ciganos, ai jovens ciganos.
Partitura do Hino Cigano
Gelem, Gelem  / Hino Cigano


Djelem Djelem (Hino Cigano)

 Barcelona Gipsy Klezmer Orchestra


 https://dancacigana.wordpress.com/bandeirahino/

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Calendário Assistência 2019

Tenda Espírita Mamãe Oxum

Calendário 2019

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

Não haverá GIRA.

Estaremos realizando obras de manutenção no imóvel.

De 01/03 à 10/03 – TERREIRO FECHADO

15/03 - sexta-feira – Saúde

20/03 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

22/03 - sexta-feira – Caboclos

29/03 - sexta-feira - Exus

03/04 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

05/04 - sexta-feira – Pretos-Velhos

12/04 - sexta-feira – Saúde

17/04 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

23/04 - terça-feira – Saudação à Ogum Às 20h

26/04 - sexta-feira - Malandros

MAIO

JUNHO

JULHO

30/05 - sexta-feira – Pretos-Velhos

10/05 - sexta-feira – Saúde

13/05 - segunda-feira – Festa dos Pretos-Velhos às 20h

17/05 - sexta-feira – Caboclos

22/05 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

24/05 - sexta-feira – Saudação à Santa Sara com Corrente de Ciganos

31/05 - sexta-feira - Exus

05/06 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

07/06 - sexta-feira – Pretos-Velhos

13/06 - quinta-feira – Saudação à Santo Antonio com Corrente de Exus às 20h

19/06 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

21/06 - sexta-feira – Caboclos

28/06 – sexta-feira – Malandros

03/07 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

05/07 - sexta-feira – Pretos-Velhos

14/07 – domingo – SEMINÁRIO das 10h30min às 18h

17/07 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

19/07 - sexta-feira – Caboclos

26/07 – sexta-feira – Exus e Saudação à Nanã

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

02/08 - sexta-feira – Pretos-Velhos

07/08 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

09/08 - sexta-feira – Saúde

16/08 - sexta-feira – Saudação à Obaluaê / Omolu

18/08 – Domingo – Calunga às 09h

21/08 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

23/08 – sexta-feira – Caboclos

30/08 - sexta-feira - Malandros

04/09 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

06/09 - sexta-feira – Pretos-Velhos

13/09 - sexta-feira – Saúde

18/08 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

20/09 - sexta-feira – Caboclos

27/09 – sexta-feira –Distribuição de doces às 15h

Não tem Gira

29/09 – Festa de São Cosme e São Damião às 16h

02/10 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

04/10 - sexta-feira – Pretos-Velhos

11/10 – sexta-feira – Saúde

12/10 – Sábado – Cachoeira/Mata

16/10 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina

18/10 - sexta-feira – Caboclos

25/10 - sexta-feira – Exus

NOVEMBRO

DEZEMBRO

01/11 - sexta-feira – Esteira Das Almas

06/11 - quarta-feira – Estudo da Umbanda

08/11 - sexta-feira – Saúde

15/11 - sexta-feira – Dia Nacional da Umbanda – Orixás – 20h

20/11 – quarta-feira – Café com Vovó Catarina

22/11 - sexta-feira – Festa aos Malandros

25/11 - segunda-feira /Calunga 17h

30/11 – Sábado - Praia

-

08/12 – Domingo – Saudação aos Orixás –

Encerramento das Atividades/ 2019

Atenção:

As Giras têm início às 20h e as fichas são distribuídas a partir das 19:45 até às 21h.

As consultas não são cobradas. “Dai de graça o que de graça recebestes de Deus”.

A Tenda Espírita Mamãe Oxum é um Templo Sagrado, respeite-o como tal.

Evite roupas ousadas como shorts, mini blusas, vestidos muito decotados ou curtos. Respeitem as Entidades.

Mãe Márcia “Anêrê de Oxum”

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