A LINHA EXCELSA DE TRABALHOS ESPIRITUAIS
DOS MAGOS BRANCOS DO ORIENTE
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A Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente é a mesma que comumente é chamada de “Linha do Oriente”, e vieram para a Umbanda, na sua implantação, a fim de incrementarem com suas sabedorias e seus conhecimentos, o nascer de uma religiosidade que iria atender a todas as necessidades humanas e espirituais.
Grande parte das doenças tem sua origem no psiquismo e a orientação segura para o desenvolvimento das faculdades mediúnicas se fazia necessária, a fim de atuar com eficiência no atendimento às pessoas aflitas. Para isto, a Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente, dirigida pela Veneranda Kuan Yin e pelo Venerando Mahababa, tendo como patrono para a Umbanda, São João Batista, o Joe como patrono e respons trouxeram consigo milhares de trabalhadores, capazes de auxiliar nesse desenvolvimento, fortalecendo o psiquismo dos médiuns, a fim de guardar-lhes o equilíbrio.
Atualmente buscam as casas que se dedicam a Espiritualidade Maior, calcadas na observância do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor, caridade, fé e fraternidade, para a vigilância e o atendimento às vitimas que se encontram nas garras do baixo astral. São trabalhadores fortes e enérgicos, sempre prontos ao auxílio fraterno. Dedicam-se e em muito à aculturação evangélica e, através dos conhecimentos milenares, vem despertando o mundo para a simplicidade da vivência cristã. Além disso, buscam, por meio da ciência, despertar nas consciências o conhecimento das vidas sucessivas.
São experientes em socorrer e reeducar Espíritos de carrascos e supliciadores; violentados e violentadores, que, abandonando a carne em tão difícil situação, permaneciam na Crosta da Terra, influenciando a humanidade, para que provocassem outros desmandos. Encaminham esses Espíritos para o tratamento adequado para as suas angústias; assim, eles se preparam para novas reencarnações, nas quais procurarão aprender a amar uns aos outros em grupos familiares ou de ideal fraterno. Especializarem-se na desvinculação dos complexos processos obsessivos mentais, onde a gravidade dessas obsessões fica gravada nas matrizes profundas dos corpos espirituais.
Trouxeram todos os conhecimentos milenares, que capacitaria à humanidade no desenvolvimento de suas faculdades interiores, mostrando-nos que a mediunidade é a faculdade que ajuda as criaturas que andam em busca do Divino Criador e só poderão encontrá-lo, quando desenvolverem o sentimento da compreensão e do entendimento, conquistando a paz para os próprios corações, nos orientando na prática e na execução dos dons divinos. São especialistas na prática da espiritualidade superior, bem como no desmanche de magias negras, feitiçarias e atuações espirituais negativas que atinge a nossa mais sublime contextura espiritual.
É uma Linha de Trabalhos Espiritual de atuação muito caridosa, amorosa e trabalhadora, envidando todos os esforços no crescimento dos filhos de fé e de todos que a eles recorrem. A Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente, na Umbanda, atua em processos curativos físicos, atuando grandemente também na cura do nosso Espírito. Portanto, todo o trabalho de cura na Umbanda é supervisionado pela Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente.
A Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente pela sua bondade e misericórdia, durante todo esse processo de amadurecimento necessário aos umbandistas, encontraram guarida em algumas casas, pautadas na evangelização e no amor, onde se fazem presentes na “cura”, até o dia que se abrisse o precedente para que pudessem atuar de forma completa, servindo-se de médiuns maduros e conscientes. Enquanto a “permissão” do Alto não acontecia e enquanto os médiuns não dessem condições de amadurecimento espiritual/mediúnico, ainda assim, sempre se fizeram presentes de modo silencioso, delicado e reservado. Quando os nossos irmãos Magos do Oriente se fazem presentes na fase da incorporação, utilizando a sua própria roupagem fluídica nos dão mensagens de cunho religioso e filosófico dentro de uma pureza e de uma sabedoria impressionantes, usando um linguajar catedrático. Assim o fazem para que os filhos de fé observem que a Umbanda também tem fundamentos, e que não é somente dirigida por Espíritos que não possuem cultura, como muitos pensam. Pela simplicidade no linguajar dos nossos irmãos Guias da Umbanda, muitos filhos de fé, por desconhecimento, não dão a devida atenção aos ensinamentos das nossas entidades, procurando incrementar nos filhos de fé a responsabilidade da reforma íntima.
Muitos Templos Umbandistas não trabalham diretamente com os Povos do Oriente, devido ao total desconhecimento do tipo de atuação desses Guias Espirituais e estes permanecem no campo mediúnico de forma passiva, aguardando o amadurecimento necessário para que possam atuar de modo ativo. A Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente somente atuará de forma incisiva na mediunidade nos Templos Umbandistas, quando seus filhos de fé começarem a absorver a espiritualidade maior, aplicando-a em sua vida material e espiritual, através da Evangelização, Reforma Íntima, Moral, Fé, Amor e Devoção, pois só assim encontrarão guarida mediúnica/espiritual para atuarem de forma luminosa na vida de todos.
Atentem bem para o fato de que os Guias Espirituais pertencentes a Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente manifestam-se na fase de incorporação para os casos especiais já citados em linhas acima (trabalhos de cura e palestras elucidativas); esses Guias Espirituais não realizam atendimentos corriqueiros, como o fazem os Caboclos, os Pretos-Velhos, etc. Se fazem muito presentes através da mediunidade intuitiva, curativa, psicográfica e principalmente através do Araporã (a cura pelo amor) um sistema de imposição de mãos da Umbanda, coordenado pela Confraria dos Magos Brancos do Oriente.
Agora, para os trabalhos de atendimento corriqueiro, a Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente tem a “Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Ciganos” – que atuam nos assuntos terrenos com grande maestria, pois estão muito próximos aos humanos encarnados.
Vejam, que nas aplicações do Araporã não há a necessidade de incorporação mediúnica, pois seus aplicadores estão intimamente ligados a Confraria dos Magos Brancos do Oriente, que atuarão delicadamente e incisivamente nos plexos mediúnicos, mas de forma passiva, canalizando suas energias e suas bênçãos.
Onde houver o Araporã, ali estará à atuação direta dos Magos Brancos do Oriente. Toda Casa Umbandista devotada ao Araporã, contará com a presença de Guias Espirituais da Linha do Oriente que presidirão e darão assistência espiritual nas aplicações. Todos os médiuns pertencentes àquela Casa Umbandista contarão com a presença de Guias Espirituais da Linha do Oriente atuando em sua mediunidade, a fim de se manifestar à presença do amor Divino nas aplicações do Araporã. Lembrem-se que os Guias militantes na Linha Excelsa não apreciam consultas corriqueiras, mas atuam nas aplicações do Araporã, e, incorporados em trabalhos caritativos de cura, que são suas manifestações diretas.
A Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente também tem como agregado, a Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Curadores. Todos os Espíritos militantes em trabalhos caritativos de cura, sejam quais forem ou de onde vieram, pertencem à Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Curadores. São os especialistas em curas.
Lembrem-se: tanto os arquétipos Curadores quanto os arquétipos Ciganos, tratam-se de Linhas Auxiliares de Trabalhos Espirituais; portanto, não são Linhas de Trabalhos Raciais e nem Étnicas.
Não pensem que os Guias atuantes na Linha do Oriente são Espíritos que viveram tão somente em terras orientais, mas sim, Espíritos ligados em grau, atividades, moral e trabalho; então, estarão presentes nas aplicações do Araporã, e em trabalhos de cura, Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Baianos, Médicos, Enfermeiras, Sacerdotes, Curandeiros, Pajés, etc., e mais Guias Orientais mesmo, todos interligados nos mesmo ideais. Não nos esqueçamos que Linha de Trabalho Espiritual é uma postura e não agrupamento racial ou étnico regional.
Temos grandes Magos do Oriente como nossos Guias Espirituais, a incrementar nossa espiritualidade como: Maharajah, Mestre Zartú, Pai Jacob, Kuan Shi Yin, Mahababa, Samara, Orí do Oriente, Rabi Kyamansu, Jimbaruê de Aruanda, Mestre Luiz, Inhoarairi, Itaraiaci, Marcos I, Chang Foi Lang, Ling Fo, Maria de Magdala, Swami Hia, Krisna, Hilarion, El Morya, Sêmulo, Razin, Maria de Magdala, Ghandi, Ramatis, Akenaton, Pai Emmanuel do Oriente, Pai João do Tibet, Pai Ramim do Oriente, Pai Samuel dos Himalaias, entre outros.
Daí, vamos entender, que muitos irmãos, Espíritos superiores pertencentes em algumas de suas encarnações a povos do Oriente, ou mesmos usando roupagem fluídica oriental, pertencem a uma Linha específica de trabalho na Umbanda. Esta Linha trouxe para a Umbanda, o auxílio dos Espíritos, que quando encarnados, muitos pertenceram a raças provindas do Oriente, com toda a sua bagagem cultural e religiosa, ou seja, Marroquinos, Caldeus, Beduínos, Assírios, Babilônios, Hindus, Árabes, Japoneses, Chineses, Mongóis, Muçulmanos, Judeus, Tibetanos, Fenícios, etc.
O ARAPORÃ NOS TEMPLOS UMBANDISTAS |
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A prática do Araporã nos Templos Umbandistas deve-se tornar prática rotineira, haja vista a eficiência das aplicações, bem como a utilização de membros ativos (servidores) incorporantes ou não incorporantes.
Lembre-se que o Passe Mediúnico só pode ser efetuado por alguém incorporado e na aplicação do Araporã não haverá a incorporação, mas sim, a participação dos mentores espirituais, através do aplicador.
O uso desse tipo de purificação já era corriqueiro nas práticas Cristãs primitivas, obedecendo às assertivas importantes de Jesus: “... imporão as mãos nos enfermos e estes sararão” (Marcos, 16:18), ou “E curai os enfermos que nele houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus” (Lucas, 10:9).
No dia-a-dia do Templo Umbandista, o Araporã é mais acessível de ser praticado pelos servidores, possibilitando a formação de equipes preparadas para tal. Basta ter boa vontade, animo de servir ao próximo, saúde física razoável, saúde mental, reforma íntima e meta de moral elevada.
Haverá a necessidade de se estudar as orientações doutrinárias sobre as emanações de Fluidos Cósmicos Universais, dos Fluidos Magnéticos e dos Fluidos da Mãe Natureza, a mecânica das irradiações, ação do pensamento e a maneira de se aplicar o Araporã.
A aplicação do Araporã será efetuada com movimentos ligeiros e precisos sobre o corpo do paciente, dispensado barulhos, exercícios complicados, etc. Somente, em cada chacra, enquanto dura a aplicação, são efetuadas rezas. O Araporã, embora também magnético, não se baseia tão somente em regras e orientações puras do magnetismo humano, mas também em transferências de Fluidos Cósmicos Espirituais e dos Fluidos da Mãe Natureza, captados e emanados pelos Guias Espirituais que sempre estarão ao nosso lado, quando a intenção for puramente caritativa, facilitando bastante à atuação dos Espíritos benfeitores. Juntando-se a necessidade do assistido, oportunidade da aplicação e merecimento de ambos, a aplicação certamente se efetuará numa junção magnética/espiritual (misto).
Recomenda-se que as aplicações do Araporã devam ser efetuadas em locais reservados ou no próprio salão de trabalhos espirituais. Antes das aplicações do Araporã é importante se somar à leitura e a palestra preparatória a fim de se elevar os sentimentos de todos os presentes, preparando o ambiente mental e espiritual.
Os temas da leitura e palestra preparatória devem ser claros e objetivos, focalizando questões sobre a imortalidade da alma, amor, perdão, lei de causa e efeito e o significado da dor e do sofrimento. Faz-se necessário periodicamente o esclarecimento sobre o passe e como a pessoa deve portar-se para um melhor aproveitamento desse recurso. Além do passe, o importante é que o Templo Umbandista não se transforme somente o ponto-socorro, mas que se caracterize como escola que introduz as possibilidade da oficina de trabalho e isso só será conquistado através das palestras elucidativas e dos aconselhamentos proferidos pelos Guias Espirituais.
O emprego de locais reservados a prática do Araporã tem a vantagem do recolhimento de todos, criando condições mais discretas para a prática, facilitando a opção para aqueles que queiram ou não receber o Araporã. Todavia, a impossibilidade de se dispor de um local reservado, não invalida as aplicações efetuadas no próprio salão de atividades mediúnicas, só tomando o cuidado de, no mínimo se ter uma cortina separando as atividades com o contato visual (curiosidade) da assistência. Deve-se tomar o cuidado de bem dispor as cadeiras, a fim de facilitar o deslocamento dos aplicadores sem incomodar os assistidos.
Muitos podem perguntar: Mas porque da necessidade de aplicação do Araporã se os Guias Espirituais podem nos dar os passes?
• Os Guias Espirituais tem muitas ocupações no Plano Espiritual e não estão a nossa disposição a hora que queremos, principalmente incorporando.
• Quando os Guias vêm num trabalho espiritual, com horários pré-determinados, já se organizam anteriormente para efetuarem seus trabalhos. Não há necessidade de se esperar até um trabalho espiritual, geralmente efetuado somente uma vez por semana e a noite, para podermos efetuar o socorro abençoado da aplicação de Fluidos, mas sim utilizarmos as aplicações do Araporã como recurso eficaz de bênçãos e cura de quem deles necessitam. Poderemos até abrir as portas de nossos Templos durante o dia, todos os dias, para as aplicações do Araporã.
• O Araporã será um trabalho de reforço energético necessário, efetuado após os atendimentos mediúnicos (em dias separados).
• Os médiuns que não tem o dom paranormal mediúnico de incorporação, também poderão participar efetivamente dos trabalhos caritativos, doando energias salutares e não ficando somente passivos nos trabalhos espirituais.
Não devemos transformar o momento das aplicações do Araporã em trabalho de desenvolvimento mediúnico ou mesmo incorporações para Descarregos (desobsessões) e outras atividades concernentes a um trabalho mediúnico espiritual. O assistido estará no ambiente somente para aplicaçoes do Araporã.
O Araporã é um eficiente recurso a ser utilizado nos Templos Umbandistas e pelos médiuns, a fim de dar socorro e conforto necessário a quem nos procura. O Araporã representa uma simplificação e um eficaz método de bênçãos para que, também, durante o dia possamos dar atendimento especializado aos necessitados que nos procuram. O Araporã preenche uma grande lacuna e resolve inúmeras dificuldades de assistência ao público em geral, com a circunstância relevante de que se pode ter a certeza de que a assistência dada será a mais perfeita possível, por vir diretamente dos Guias Espirituais.
Inclusive, o aplicador, ao invés de proceder a um trabalho espiritual de incorporação em sua casa (o que é totalmente não recomendável), poderá fazer uso da aplicação do Araporã, aos que possivelmente o procurarem, só tomando o devido cuidado de não transformar sua residência em local de aplicações, mas simplesmente atender a alguém que realmente esteja necessidade de um socorro imediato.
O Araporã também pode ser aplicado nos Templos Umbandistas não somente pelos médiuns, mas também por freqüentadores, desde que capacitados, sem precisarem fazer parte efetiva do corpo mediúnico, suas atribuições e obrigações.