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Canto sereno que assobia, nos regatos lagos e cachoeiras. Senhora faceira de beleza e ternura. Protetora das crianças e de todos os que necessitam de tua graça. Mamãe Oxum, Deusa formosa dos rios. A Mãe das Águas Doces, acolhe-nos em teu seio, proporciona-nos paz e alegria.



Imagine um abraço fraterno em 360 graus: isso é Umbanda.
Imagine uma vela acesa com Fé gerando mais energia que uma usina nuclear: isso é Umbanda.
Imagine Divindades, Anjos, Santos, Sábios, Magos, Gênios, Sacerdotes, Xamãs, Babalaôs, Pajés, Iogues, Iniciados, Cientistas, Curadores,
Trabalhadores da Caridade de todas as épocas e culturas voltando à Terra para restaurar a Paz e a Lei Maior: isso é Umbanda.
Imagine a última peça que falta no milenar “quebra-cabeça” que compõe a sua Alma: isso é Umbanda.
Imagine traumas, neuroses, fobias, vírus e bactérias físicas e astrais sendo dissolvidos na baforada de um cachimbo: isso é Umbanda.
Imagine a Pemba traçando e reproduzindo os Códigos Sagrados da Criação: isso é Umbanda.
Imagine o padê de Exu promovendo a harmonia entre Luz e Trevas: isso é Umbanda.
Imagine o médium descalço vestido de branco iluminando-se por dentro: isso é Umbanda.
Imagine o consulente confortado e esclarecido subindo mais um degrau evolutivo: isso é Umbanda.
Imagine o Homem servindo a Natureza e a Natureza servindo o Homem: isso é Umbanda.
Imagine o sal das lágrimas misturando-se ao sal do Mar, Ventre de Yemanjá: isso é Umbanda.
Imagine a flecha certeira de Oxossi alinhando Razão, Emoção e Ação: isso é Umbanda.
Imagine a espada de Ogum abrindo caminho no cipoal das ilusões humanas: isso é Umbanda.
Imagine o machado de Xangô aparando as arestas do Karma Planetário: isso é Umbanda.
Imagine Oxalá retirando os espinhos de teu coração e Oxum cobrindo com mel teus ferimentos: isso é Umbanda.
Agora, deixe de imaginar...
Pois tudo isso não é sonho, é realidade vivida e sentida
A toda hora, todo dia, ao som de um belo ponto cantado
No abraço do Caboclo,
No toque do Preto Velho,
Na brincadeira da Criança,
No olhar do Exu Guardião,
No sorriso do Baiano,
No balanço do Marinheiro,
No encanto da Cigana,
Na ginga do Malandro,
No laço do Boiadeiro...
...meu Filho: ISSO É UMBANDA!
Mensagem do Caboclo Yguaratan recebida espiritualmente pelo médium Vanderlei Alves (Tenda de Umbanda do Caboclo Estrela do Mar) em 01/12/2010.
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Programa que foi ao ar (Magia da Vida- apresentado por Rubens Saraceni, dia 06/03/2006 às 11:00hs)
 download "O mistério Exu Mirim"
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Uma das incógnitas que ainda perduram, na Umbanda, é a verdadeira natureza dos Caboclos e Pretos-Velhos.
Várias opiniões formaram-se a respeito dessas entidades que, através de uma linguagem simples, emitem, por vezes, conceitos que revelam o pensamento erudito de um mestre.
No decorrer de vários anos de convivência com os nossos Velhos e Caboclos, observando-lhes os trabalhos, auscultando opiniões sobre os problemas da vida terrena, notamos que o grau de conhecimento, de evolução varia muito.
Encontramos Pretos Velhos aparentemente apegados aos bens materiais, fazendo questão do “tôco” e do “pito” que não cedem a ninguém, aborrecendo-se com facilidade, reagindo como simples criaturas humanas.
Outros, porém, revelam no procedimento e nas palavras, no acatamento à disciplina imposta necessariamente pela direção espiritual dos trabalhos, a luz espiritual adquirida.
Uns e outros referem-se às senzalas, à vida passada na escravidão ou nas aldeias.
Se o freqüentador assíduo dos terreiros não procurasse o guia apenas para lhe expor as dificuldades da vida terrena, buscando somente o conselho para a solução mais fácil dos seus problemas materiais, teria ocasião de receber ensinamentos preciosos sobre a vida futura, as reencarnações, a necessidade de vencer, com o próprio esforço, a passagem difícil que se lhe apresenta e que será mais um grau conquistado na escola da vida.
Dizia José Álvares Pessoa que a Umbanda é, talvez, a única religião que se preocupa com os problemas materiais do homem.
Não por ser um culto materializado. Pelo contrário: percebendo como o ser humano premido pelas dificuldades que o seu próprio Carma conduz, se afasta do criador, quando a enfermidade, a falta de recursos financeiros, a desarmonia no lar se tornam mais poderosos que a sua crença, os dirigentes espirituais do nosso planeta organizaram um movimento destinado a dar ao homem o conforto, o conselho, a ajuda através dos quais poderá ser, ainda uma vez, reconduzido aos caminhos da fé.
Criaram-se legiões de missionários e para que mais facilmente fossem aceitos  e compreendidos pelas classes menos favorecidas, assumiram a feição ainda mais  simples, apresentando-se como escravos ou nativos.
Mas terão sido  realmente, todos eles, pretos ou índios?
Sabemos que a pobreza e  a humanidade não afluem na escala espiritual; a história da nossa pátria  evidencia a lealdade, o caráter do índio brasileiro, o valor de muitos  escravos.
Sabemos, igualmente que não existem fronteiras, no mundo astral.
Logo, não é de crer que haja um plano exclusivo para caboclos e pretos  escravos.
Preferimos, portanto, adotar o conceito de muitos espiritualistas,  entre os quais o acima citado J. A. Pessoa:
os guias participam desse  movimento de socorro ao homem encarnado, neste final do segundo milênio e se  apresentam como Caboclos e Pretos Velhos, nem sempre tiveram a última passagem  na terra como escravos ou índios; alguns, possivelmente, nunca o foram.  Assumiram essa personalidade como distintivo da missão que viriam a  desempenhar.
Uns contam como viveram, há 200 anos ou há pouco mais de meio século, nos engenhos ou nas aldeias indígenas. Outros abstêm-se de qualquer referência à sua passagem na vida terrena. Pacientemente, dão atenção às queixas, ao relato dos pequenos problemas de rotina da nossa vida, aconselhando, animando, esclarecendo, conforme a necessidade de quem lhes fala.
Ensinam a mensagem do Evangelho, o perdão, o amor ao próximo, mostram como é necessário dar para receber, perdoar para ser perdoado, corrigir as falhas, dominar os sentimentos de vingança, de inveja, para adquirir luz.
E através desse trabalho humilde, incompreendido, ainda, por muitos, vão  prosseguindo na missão de reconduzir o homem ao caminho que o levará a  Deus.
Sua origem, não importa.
Se o Caboclo viveu como um cacique de uma tribo ou como iniciado de uma seita oriental, não interessa no momento.
Se o Velho foi escravo ou jovem médico, ou se foi mestre na magia, também não faz diferença.
O que vale, agora, é apenas a missão a ser cumprida, em benefício da humanidade, para que o Brasil, futuro centro de difusão do Evangelho, esteja melhor preparado para o advento do III Milênio. (grifo nosso)

Com esse texto, vamos tentar explicar e quem sabe até, desmistificar esses mitos que confundem a cabeça e o aprendizado daqueles que se propõem bem servir sua religião: A Umbanda.
A Umbanda em sua dinâmica básica, lida com espíritos dos mais variados graus de evolução. As Entidades, Guias e Mentores que se apresentam nos terreiros exercem um trabalho incansável contra as forças trevosas.
Na Umbanda, a origem de Exú está em  função da  necessidade de existirem Guardiões, encaminhadores e combatentes das   forças negativas. Trabalho básico da nossa religião. Por isso é que se  diz que,  “Sem Exú não se faz nada”. Isso, não porque Exú não deixa,  porque é vingador,  traidor ou voluntarioso, como querem fazer pensar  algumas estórias que se  contam por aí. Mas sim, porque não há como  combater as forças negativas e  trevosas, sem a devida defesa e  proteção.
Muitas pessoas perguntam: “Então  nossos Guias (Caboclos,  Pretos-velhos, etc...) não nos protegem e defendem? Só  os Exús fazem  isso? E a resposta vem da própria Espiritualidade: -” Logicamente  que  os Guias lhes defendem e lhes protegem, entretanto, cabe a Exú o  primeiro  combate, o combate direto contra as energias que circulam no  Astral Inferior.  Esta é a especialidade de Exú, pois ele conhece  profundamente todos os caminhos  e trilhas desse ambiente energético. É a  sua função primeira”.
Tudo na Umbanda é organizado,  coerente e lógico !!
Outro mito, que muito confunde os  iniciados na religião, diz respeito à Confiabilidade de Exú.
Muitas pessoas, que vão a um  terreiro em busca de ajuda ou socorro  para assuntos materiais e até  espirituais, são surpreendidos, quando em  consulta, lhes é dito que estão sendo  vítimas de “trabalho feito”, que  esse “trabalho” foi feito por um Exú, e outros  vão mais além, dizendo  que o Exú “malfeitor” é o Sr. Fulano de Tal (geralmente  um Exú famoso,  de nome e fama conhecidos). Bom, aí vem a incoerência !!!
Se nós, Dirigentes e Orientadores  espirituais falamos que Exú não é  traíra, é combatente das forças trevosas,  conhecedor e manipulador dos  segredos da magia. Como pode, esse mesmo Exú, ser  aquele espírito que  usa indevidamente seus poderes e conhecimentos para  prejudicar pessoas  indefesas ?  Como pode  esse mesmo Exú, não ter nenhuma aspiração  evolutiva, ser manipulado pela  vontade das pessoas que desejam  prejudicar seus semelhantes, a bel prazer ?  Como pode esse mesmo Exú,  usar seus conhecimentos e poderes contra si próprio,  já que, com  certeza, arcará com as conseqüências dos seus atos? Como pode, esse   mesmo Exú, tido como o Mensageiro dos Orixás, Guardião dos segredos e  dos  caminhos da Espiritualidade, trair a confiança dos Espíritos de Luz  e anular  toda a caridade praticada pelos seres da Espiritualidade  positiva?
A resposta é uma só e unânime:  - “O tal ” trabalho feito” não foi  realizado  por um Exú e sim por um obsessor, agente das forças negativas  e trevosas que se  fez passar pelo “Sr. Fulano de Tal”. Aliás, obsessor  pode se fazer passar por  tudo, inclusive por um Mensageiro de Orixá,  Caboclo, Preto-velho, etc... Cabe  ao Dirigente Espiritual, ou aos  médiuns mais preparados e evoluídos,  desvendarem essa farsa, até porque  não existe farsa perfeita, sempre haverá um  detalhe, ou um momento, em  que “a casa caí” e a farsa é descoberta.
Mas então, porque muitos obsessores  se fazem passar por Exús de Lei ?  Porque em alguns casos, ou em algumas Casas, a  farsa não é descoberta,  e os nossos amigos e protetores, Exús de Lei, acabam  sendo acusados ou  confundidos, como malfeitores, desonestos, traíras, etc...?
Na maioria dos casos, isso acontece  por causa de médiuns  invigilantes. Médiuns despreparados e pouco compromissados  com o Astral  Superior. Médiuns orientados e “treinados” por Dirigentes também,   despreparados e  pouco compromissados.  Muitos médiuns e Dirigentes,  procuram e buscam nos Terreiros uma forma de  satisfazer as suas baixas  aspirações, como válvulas de escape para fazerem  “incorporados”, o que  não tem coragem de fazer de “cara limpa”. Médiuns de  moral duvidosa,  que se aproveitam da condição de “incorporados” para gritar,  falar  palavrões, beber e fumar exageradamente, dançar de forma grotesca para   uma Casa religiosa e praticar atos pouco aceitáveis em situações  “normais”.  Esses médiuns imputam aos Exús, os seus desvarios e desvios  de comportamento,  complementando ainda que não se lembram de nada, que a  responsabilidade é do  Exú, e não dele (médium).
Na realidade, esses médiuns estão  sofrendo a ação da incorporação de  kiumbas (espíritos trevosos, moralmente  atrofiados, que não tem a  mínima aspiração evolutiva e buscam apenas, tumultuar  o ambiente).
Nunca um Exú ou Pomba-Gira de Lei,  irá se prestar a um papel desses!
Outro ponto de muita confusão: A incorporação de Exú
Afinal, com que Exú trabalhamos ? Se todo Exu é Guardião dos segredos e dos caminhos, quando incorporado no seu médium, realizando algum trabalho, como fica a sua missão de Guardião ? Ele não está “guardando” nada ?
Normalmente, os Exús com os quais   trabalhamos, são os chamados “Exús de Trabalho”, de defesa pessoal do  médium. Esses  Exús de Trabalho”  são também,  integrantes  participativos da “Equipe de Defesa da Casa”, que o médium  freqüenta.  São colaboradores e participam ativamente junto ao Exú Guardião da   Casa, no combate às forças inferiores e invasoras. Mas, o Exú de  Trabalho  também tem outro compromisso, que é proteger, defender e  direcionar  positivamente o seu médium, segundo a Doutrina da Casa, da  qual faz parte.
Por isso, respeitam a Casa, suas  normas e doutrina e não induzem o  médium a embriagues, algazarras e demais comportamentos  chulos, torpes e  deselegantes. 
Exús de verdade, são espíritos em  busca de  evolução, que embora tidos como “Espíritos sem Luz”, possuem certo de   grau de positividade, de compreensão do que é certo ou errado, perante a   Espiritualidade e de acordo com Leis Superiores. São espíritos  altamente  compromissados com os Orixás Superiores, com os Guias e  Protetores do próprio  médium e com toda Egregóra de Luz da Casa, na  qual o médium está inserido.  Trabalham diretamente com esta Egregóra,  auxiliando no combate e encaminhamento  dos espíritos que são atraídos  pela corrente de desobsessão do Terreiro que  fazem parte.
No entanto, cabe aqui salientar que  o estágio evolutivo de um Exú de  Trabalho está abaixo do estágio evolutivo de  um Caboclo ou de um  Preto-velho. Isso não significa que não sejam evoluídos,  apenas  encontram-se num estágio abaixo. Sua energia é mais densa.   Conseqüentemente, a sua vibração ou energia de incorporação está mais  próxima  (ou é mais parecida) á vibração da Terra, exigindo do médium  uma “doação” maior  de energia mental e física, diferente da  incorporação de um Caboclo ou  Preto-velho, ou até mesmo outro  mensageiro enviado de Orixá. Ou seja, quando um  médium vai incorporar  um Exú, ele tem que se concentrar muito para sintonizar  sua vibração a  vibração do Exú, sendo que o Exú faz a mesma coisa, sintoniza  sua  vibração à do médium.
Outro aspecto importante é que,  embora Exú esteja num estágio  evolutivo abaixo dos Espíritos de Luz, nada  impede que Exú trabalhe  harmoniosamente com os Guias mais evoluídos e até  mesmos com os  Mensageiros dos Orixás, até porque além de trabalharem sob as  ordens  desses Mensageiros e dos Orixás Maiores, a questão “hierarquia” é muito   bem resolvida no Astral. Lá não existem “disputas” pelo poder ou por  cargos;  não se questiona quem manda e quem obedece.  Todos são e estão  conscientes os seus papéis e do trabalho que precisa ser  realizado.  Todos sabem que devem trabalhar com o mesmo objetivo: A Caridade !
Quando incorporados em seus médiuns,  Exús e  Pombas Giras podem se apresentar de duas maneiras básicas: alegres ou   sérios. O que não significa, que mesmo quando são alegres, são também   debochados, desrespeitosos, com comportamentos inadequados a uma Casa   religiosa.
Geralmente, quando um Exú ou Pomba  Gira se comporta de forma  inadequada, ele está na verdade, sendo influenciado  pelo comportamento  desajustado do seu médium, que disfarça ou se controla,  quando não está  “incorporado”. Esse médium invigilante e portador de  comportamento e  moral duvidosos, ao receber a energia de incorporação de um Exú  ou  Pomba Gira (que começa a se dar através da aproximação do mesmo), por  ser  uma energia muito parecida a nossa e por estar mais próxima da  crosta  terrestre, onde o combate com o Astral inferior se dá, passa a  dar vazão aos seus  sentimentos menores influenciando e interferindo  diretamente na incorporação do  Exú ou Pomba-Gira, que assiste a tudo  sem poder fazer nada (aqui, também cabe o  livre arbítrio). Esse médium  transfere para o Exú ou Pomba Gira sentimentos e  comportamentos que, na  verdade, são seus.
Isso não é mistificação  (fingimento), porque existe a energia do Exú  ao lado ou perto do médium. A  mistificação envolve o fingimento puro e  simples, sem envolvimento de energia  ou proximidade de Entidade alguma.  Mas existe, o que se chama de Animismo, a  transferência voluntária de  desejos e comportamentos do médium para o seu Guia.
A incorporação de Exú e Pomba Gira  envolve a manipulação energética  de chackras inferiores, e o que acontece no  caso do Animismo, é que o  médium deliberadamente, utiliza mal essa energia.  Isso envolve também,  intenção, moral, má fé e mau aproveitamento da energia de  Exú.
Com a continuidade da insistência do  médium em se utilizar dessa  energia para a manifestação de seus desejos e  comportamentos menores,  em pouco tempo ocorre a “queda do médium”. O Exú de  Trabalho se afasta  do médium e fica o que ?   - Fica o kiumba, que assume o nome do Exú de  Trabalho e contribui para o  aumento dos desvarios do médium.
Muitas vezes, o médium não percebe  que está acontecendo essa  “transferência”, porque ele usa a energia do kiumba  (aliás, um usa o  outro) para falar e fazer coisas que normalmente, não tem  coragem de  fazer no seu estado normal.
Cabe ao Doutrinador e Orientador da  Casa (Dirigente) coibir  veementemente esses comportamentos logo no início, ou  seja, no médium e  assim que começam a acontecer. Nesse caso, a orientação e a   desestímulo de atitudes e comportamentos desse tipo é o melhor remédio.  Mas,  caso haja persistência, a adoção de medidas drásticas deve ser a  melhor atitude  que o Dirigente da Casa deve assumir.
CAPACIDADE DE MANIPULAÇÃO ENERGÉTICA DE EXÚ
Já foi comentado anteriormente, que  Exú  possui uma grande capacidade de manipular energias, transfigurando-se em   formas diferenciadas de acordo com o ambiente que está.
Um bom exemplo disso é Exú se  apresentando aos obsessores que irá  combater em forma que desperte medo e/ou  respeito. Ele não poderia se  apresentar aos seus inimigos como se fosse um  jovem ingênuo ou indefeso  adolescente, dessa forma, ele jamais intimidaria  ninguém. Então, ele  assume formas rudes e assustadoras. Entretanto, ele  faz isso por  estratégia e não por ser  deformado, e muito menos  tem chifres,  rabo,  etc..., como é retratado em diversas imagens que encontramos em casas de   artigos religiosos. A forma original de Exú é humana, nada tem de  partes de  animais ou monstros, porque os espíritos que compõe a Falange  dos Exús são  espíritos como nós, de épocas recentes. Foram homens e  mulheres normais, das  mais variadas ocupações e profissões.
Então, porque Exú manipula energias para assumir outras configurações “físicas” ? E como faz isso?
Em função do trabalho que irá  executar ou da  “batalha” que irá travar, Exú estuda o ambiente que irá entrar e  em  seguida, vibrando numa faixa bem acima do meio que irá adentrar, estuda  seus  “adversários” , suas intenções, seus planos, seus graus de  compreensão e  entendimento, seus medos, etc.... Estabelece uma  estratégia e assume a  configuração que irá atingir o ponto fraco da  maioria do grupo que irá  combater, ou de alguém em especial. Lembrando  que, Exú não trabalha  sozinho, isso é feito em agrupamentos sob a  supervisão de um Mensageiro de  Orixá. Dessa forma, Exú nos mostra sua  capacidade de vibrar em diferentes  faixas de energia. E para que isso  aconteça, não é necessário sacrifício de  animais, despachos em  encruzilhadas e/ou cemitérios, porque quem “recebe” esse  tipo de  despacho é o kiumba. Isso dentro do ritual da Umbanda, que difere muito   do Candomblé.
Com relação às “entregas” de Exú e  Pomba Gira que, eventualmente  fazemos a pedido deles ou por nossa própria  vontade, vale dizer que os  matérias usados nessas “entregas” são como uma  espécie de presente ou  de fortificante, já que nossos amigos da Esquerda se  utilizam à energia  etérea, contida nos elementos de uma “entrega” (farofa,  bebidas,  cigarros, etc...) para se recompor da batalha travada ou para se   fortalecer, se preparando para aquilo que irão enfrentar. Muitos  elementos são  também representativos a uma   “gratificação pelos  serviços prestados” e por isso, são chamados de  muitos de “mimos”.
Depois de todas essas explicações e  tantas outras que, provavelmente já recebeu, você continua achando que Exú é o  Diabo ?
È mais importante e necessário  temê-lo e tratá-lo como inimigo ? Ou respeitá-lo, conhecê-lo e tratá-lo como um  grande amigo ?
Se ainda lhe resta alguma dúvida,  então cabe aqui mais essa afirmação:  “A Umbanda nasceu do coração de Zambi  (Olorum/Deus) em   Sua Infinita  Misericórdia por nós! Porque só a Umbanda tem  quem nos defenda e  proteja, independentemente da nossa ignorância em  reconhecê-los como  bons e amigos!”.
Ao invés de temê-los e distorcer  suas verdadeiras intenções e missões  para conosco, deveríamos agradecê-los pela  proteção, defesa, amizade,  carinho e principalmente pela paciência com a nossa  ignorância!
Laroyê, Exu ! Mojubá, Pomba-Gira !
Salve nossos amigos, defensores e  protetores !
(Texto extraído do Jornal Umbanda Sagrada)

| Tenda Espírita Mamãe Oxum Calendário 2019 | ||
| FEVEREIRO | MARÇO | ABRIL | 
| Não haverá GIRA. Estaremos realizando obras de manutenção no imóvel. | De 01/03 à 10/03 – TERREIRO                   FECHADO 15/03 - sexta-feira – Saúde 20/03 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina 22/03 - sexta-feira – Caboclos 29/03 - sexta-feira - Exus | 03/04 - quarta-feira – Estudo da Umbanda 05/04 - sexta-feira – Pretos-Velhos 12/04 - sexta-feira – Saúde 17/04 - quarta-feira – Café com         Vovó Catarina 23/04 - terça-feira – Saudação   à Ogum Às 20h 26/04 - sexta-feira - Malandros | 
| MAIO | JUNHO | JULHO | 
| 30/05 - sexta-feira – Pretos-Velhos 10/05 - sexta-feira – Saúde 13/05 - segunda-feira – Festa   dos Pretos-Velhos às 20h 17/05 - sexta-feira – Caboclos 22/05 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina 24/05 - sexta-feira – Saudação à Santa Sara com Corrente de   Ciganos 31/05 - sexta-feira - Exus | 05/06 - quarta-feira – Estudo da Umbanda 07/06 - sexta-feira – Pretos-Velhos 13/06 - quinta-feira –   Saudação à Santo Antonio com Corrente de Exus às 20h 19/06 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina 21/06 - sexta-feira – Caboclos  28/06 – sexta-feira – Malandros | 03/07 - quarta-feira – Estudo da Umbanda 05/07 - sexta-feira – Pretos-Velhos 14/07 – domingo – SEMINÁRIO   das 10h30min às 18h 17/07 - quarta-feira – Café com Vovó Catarina 19/07 - sexta-feira – Caboclos  26/07 – sexta-feira – Exus e   Saudação à Nanã | 
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