O Professor Doutor Luís de Almeida, cientista português da Agência Espacial Européia (ESA) e da Agência Espacial
O Professor Doutor Luís de Almeida proferiu no dia 14 de Julho no conceituado «Instituto de Ciências Matemáticas Isaac Newton» da Faculdade de Matemática da Universidade de Cambridge, dirigido atualmente pelo Professor Doutor Stephen Hawking, pelas 09h00min, uma conferência intitulada "O que é
Uma segunda palestra, com início às 14h00min foi subordinada ao tema "O Papel do Espiritismo na sociedade vigente e a importância do espiritismo na vida de um cientista».
Foi a primeira vez que a Universidade de Cambridge abriu as portas a um cientista para, abertamente, falar sobre a doutrina espírita.
O público, composto exclusivamente por cientistas, professores e alunos universitários europeus, esgotou praticamente a lotação de cerca de 500 lugares da sala.
Aproveitando uma deslocação de trabalho do cientista português à referida universidade, um grupo de colegas ingleses, irlandeses e escoceses agendaram, sem conhecimento prévio do Professor Luís de Almeida, a conferência, curiosos
A abordagem realizada permitiu um constante paralelismo entre Espiritismo e Ciência nos domínios da Astrofísica e da Cosmologia.
Esta por ser uma ciência única, na qual só pode haver observações, e não experiências – tente-se retirar uma amostra do tecido do universo, ou arrancar um pedaço do Sol, para colocar numa lamela e levar ao microscópio -, de igual forma o Professor Allan Kardec criou um método para melhor se entender a realidade espiritual que nos envolve.
Não se precisa observar buracos negros, estrelas nos confins do universo ou matéria escura para saber que existem.
De forma muito semelhante, não é necessário visualizar espíritos e suas
Em ciência e no espiritismo, a observação, a reflexão filosófica e a revelação espiritual (espiritismo) ou intuitiva (ciência) são meios que cooperam na busca da verdade e, cada um deles, controla o outro.
É precisamente a partilha deste princípio que faz que um espírita ou um cosmólogo possuam um sentido de análise crítica.
Dos fenômenos espíritas desde os primórdios da história da humanidade aos que despertaram a curiosidade do físico-químico inglês Sir William Crooks, do astrônomo francês Camille Flammarion e do pedagogo francês Hippolyte Léon-Denizard Rivail (Allan Kardec), entre tantos outros mais homens de ciência
Prosseguindo na sua linha de analogia entre "ciência e espiritismo" o cientista português, afirmou mesmo que ser espírita é ser como um cientista, «… sermos homens e mulheres dos "Porquês?"
Querermos sempre saber mais e mais.
Compreendermos, para melhor conhecer a Vida e conhecermo-nos a nós próprios; esta é a proposta ímpar que a doutrina espírita nos oferece.
Uma doutrina lógica e racional, libertadora e consoladora (…) que consola o coração com a razão e liberta a mente com o amor (“…)», atestou Luís de Almeida, de forma surpreendente, levando a platéia a interromper com uma salva de palmas.
Luís de Almeida comentou então com o auditório que o espiritismo "nasceu" em França e, vários vultos da cultura inglesa e mundial, como Sir Arthur Conan Doyle, os matemáticos ingleses Lord Rayleig e Professor De Morgan, Sir David Brewster, o médico russo Aleksander Aksakof, o Prof. Butlerof, o astrônomo alemão Friedrich Zöllner, o fisiologista francês Charles Richet, o naturalista inglês Alfred Russel, o físico inglês Sir Oliver Lodge, o cientista alemão von Braun, entre centenas de outras individualidades européias, estudaram esses fenômenos e que, na atualidade, a Inglaterra e os EUA têm vários pesquisadores de primeira linha na continuidade desses estudos, rumo a um maior conhecimento das perguntas que todos os cientistas colocam; quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Com uma linguagem racional e objetiva explicou que, no caso português,
No Brasil, o médico psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, a Profª. Doutora Dora Incontri e o Eng. Hernâni Guimarães de Andrade (já desencarnado), todos de S. Paulo, deram e dão enormes contributos para um espiritismo muito sério, com rigor e dirigidos igualmente para o meio acadêmico.
Sem esquecer a vida do maior médium espírita psicógrafo de todos os tempos, Francisco Cândido Xavier, com mais de 400 livros nas mais variadas áreas e estudado pela NASA.
À platéia inglesa, que pela primeira vez ouviu falar de espiritismo, explicou que, por vezes, pessoas mal-intencionadas e/ou ligadas ao ocultismo: tarô, astrologia, adivinhações e outras crendices, se intitulam de espíritas aproveitando- se da seriedade e respeitabilidade que o espiritismo possui.
Numa breve viajem histórica através do movimento espírita europeu, explicou que Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Rússia e Suécia, de entre outros países europeus, tinham um número apreciável de adeptos no início do século XX, mas que a I e II Grandes Guerras abalaram fortemente o alicerce do espiritismo europeu e, do que restou, em Portugal e Espanha, as ditaduras de Salazar e Franco quase extinguiram o que sobrou tendo, neste último país, alguns espíritas sido fuzilados por ordem do General Franco.
Face ao interesse despertado, a conferência prosseguiu até as 13h30min,
Na parte da tarde o pesquisador português explicou como cientista, a importância do espiritismo na sua vida pessoal, social e profissional.
Narrou fatos pessoais, tendo muitos dos colegas intervido para relatarem fatos semelhantes, e informou que em Inglaterra existe uma Federação Espírita: a British Union of Spiritist Societies.
O êxito e o entusiasmo gerado entre os assistentes fizeram com que colegas de várias universidades do Reino Unido tivessem endereçado convites para palestras semelhantes nas respectivas universidades.
Por necessidade de cumprimento do calendário de trabalho apenas foi possí
Nesta palestra o tema «Por que sou cientista e espírita», o Professor teve a oportunidade de explicar pormenorizadamente importância de um cientista ter, como bússola na sua vida social e acadêmica, uma "ciência filosófica de conseqüências morais".
Indagado acerca da receptividade das suas palavras, o cientista português respondeu "os europeus estão bem receptivos à Doutrina Espírita".
Luís de Almeida
(Este artigo de Luís de Almeida foi originalmente publicado na Revista Internacional de Espiritismo de Janeiro de 2002)
"Confesso que, após cuidadosa e atenta leitura deste trabalho, conclui que foi um dos melhores artigos que já tive o prazer de ler.
Ele se me afigura o mais erudito e informativo trabalho acerca da relação entre a Física e o Espiritismo, até agora escrito em idioma português.
Se traduzido para o inglês será, sem dúvida, apreciadíssimo, inclusive pelos físicos mais modernos que, atualmente, divulgam obras acerca do relacionamento entre a Consciência e o Universo, vislumbrado sob a óptica das Físicas Quântica e Relativística.
Menciono, como exemplos, os livros de Michio Kaku (Hiperespaço, ed. Rocco, Rio de Janeiro, RJ) e de Amit Goswami (O Universo Autoconsciente, edit. Rosa dos Tempos, Rio de Janeiro)."
Dr. Hernani Guimarães Andrade
A Física continua a dar ao Espiritismo, ainda que os físicos de tal não se apercebam, ou melhor, não queiram por enquanto se aperceber, uma contribuição gigantesca na confirmação dos postulados espíritas, que de maneira nenhuma nós, os espíritas, poderemos subestimar.
Existe uma ciência espírita, com uma metodologia de ciência, assentada nas questões espirituais, mais do que possamos imaginar, e a prova disso é O Livro dos Espíritos - uma obra atual - um manancial para a Física Moderna.
Trazendo-nos um novo conceito básico sobre a visão macro e microcósmica de Deus (ao defini-Lo como "a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas") do Espírito e da Matéria propriamente dita.
A Física Moderna leva-nos ao encontro do Espírito e de Deus
A física quântica pode constituir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual, pois segundo ela, pode-se "reduzir" a matéria, de forma subjetiva e no domínio do abstrato, até à consciência - causa da "intelectualidade" da matéria.
A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em fatos reais.
Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria.
Não é algo material, na realidade, é à base de todos os seres.
Recordemos o professor de Lyon In O Livro dos Espíritos (9):
23. Que é o Espírito?
- "O princípio inteligente do Universo".
a) - Qual a natureza íntima do Espírito?
- "Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa."
Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a partícula "fundamental", que ainda não foi encontrada, mas a qual o Prêmio Nobel da física, Leon Lederman, denomina a "partícula divina".
Partícula essa decisiva pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela gravidade dos 90% do universo ainda desconhecido.
Leiamos Kardec In O Livro dos Espíritos (9):
25. O Espírito independe da matéria, ou é apenas uma propriedade desta, como as cores o são da luz e o som o é do ar?
- "São distintos uma do outro; mas, a união do Espírito e da matéria é necessária para intelectualizar a matéria."
26. Poder-se-á conceber o Espírito sem a matéria e a matéria sem o Espírito?
- "Pode-se, é fora de dúvida, pelo pensamento."
Cabe lembrar que os físicos, a partir das pesquisas do norte-americano Murray Gel Mann nos aceleradores de partícula, já admitem a existência de um domínio externo ao mundo cósmico dito material onde provavelmente existam agentes ativos também chamados frameworkers, capazes de atuar sobre a energia do Universo, modulando-a e dando-lhe formas de partícula atômica, ou seja por outras palavras - o espírito, chamado também "Agente Estruturador"por vários físicos teóricos.
Retomemos novamente o mestre lionês In O Livro dos Espíritos (9):
76. Que definição se pode dar dos Espíritos?
- "Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
“Povoam o Universo, fora do mundo material.”
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
- '"Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus."
b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
- "Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos."
A Teoria das Supercordas e a Dimensão Psi
Outra teoria quântica, que vem de encontro à existência de uma "partícula divina consciêncial" no final da escala das partículas subatômicas, é a teoria das Supercordas.
Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA.
De maneira bastante simples e resumida, a teoria das Supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "Supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.
Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto.
Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma idéia: o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo, e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra.
Pois bem, uma Supercordas é dez a vinte ordens menor do que o núcleo atômico.
O professor Rivail, esclarece In O Livro dos Espíritos (9):
30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?
- "De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva."
Ou seja, é a vibração dessas infinitesimais "cordinhas" que seria responsável pelas características do átomo a que pertencem.
Conforme vibrem essas "cordinhas" dariam origem a um átomo de hidrogênio, hélio e assim por diante, que por sua vez, agregados em moléculas, dão origem a compostos específicos e cada vez mais complexos, levando-nos a pelo menos 11 dimensões.
Corrobora Allan Kardec In O Livro dos Espíritos (9):
79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
- "Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material."
64. Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo.
O princípio vital será um terceiro?
- "É, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É, para vós, um elemento, como o oxigénio e o hidrogénio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio.”
Essa teoria traz a ilação de que tal tonalidade vibratória fundamenta é dada por algo ou alguém, de onde abstraímos a?Consciência? Como fator propulsor dessas cordas quânticas.
Assim sendo, isso ainda mais nos faz pensar numa unidade consciencial vibrando a partir de cada objeto, de cada ser.
Complementa Kardec In O Livro dos Espíritos (9):
615. É eterna a lei de Deus?
- "Eterna e imutável como o próprio Deus."
621. Onde está escrita a lei de Deus?
- "Na consciência."
Seguindo esta teoria e embarcando na idéia lançada por André Luiz In Evolução em Dois Mundos (11), onde somos co-criadores dessa consciência universal, e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias "cordinhas" - a chamada dimensão Psi por vários investigadores espíritas -, à medida que delas nos conscientizemos, chegaremos a harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, vulgarmente conhecida por Deus, ou como alguns físicos teóricos sustentam "O Supremo Agente Estruturador".
Leiamos o Codificador In O Livro dos Espíritos (9):
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
- "A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base?
“É ainda uma consequência do princípio - não há efeito sem causa.”
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
- "Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária."
Interpretemos Allan Kardec In A Gênese (10) Cap. II - A Providência:
20. - A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas.
Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas.
É nisto que consiste a ação providencial.
«Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?»
Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas atividades, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.
Esta consciência única do raciocínio quântico, transforma-se em dois elementos: um objetivo e outro subjetivo.
O subjetivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível.
A individualização desse ser é conseqüência de um condicionamento.
Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.
Voltemos ao gênio de Lyon In A Gênese (10) Cap. II - A Providência:
34. - Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o pode perceber.
Pelo fato de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.
Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo.
Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos.
Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade.
Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade. Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus.
Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há 2000 anos.
Então seremos livres.
Allan Kardec atesta In A Gênese (10) Cap. II - A Providência:
24. - (...) Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade.
As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.
O Livro dos Espíritos: uma obra atual e de referência.
A Física continua a dar ao Espiritismo, ainda que os físicos de tal não se apercebam, ou melhor, não queiram por enquanto se aperceber, uma contribuição gigantesca na confirmação dos postulados espíritas, que de maneira nenhuma nós, os espíritas, poderemos subestimar.
Existe uma ciência espírita, com uma metodologia de ciência, assentada nas questões espirituais, mais do que possamos imaginar, e a prova disso é O Livro dos Espíritos (9) - uma obra atual - um manancial para a Física Moderna.
Trazendo-nos um novo conceito básico sobre a visão macro e microcósmica de Deus (ao defini-Lo como "a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas") do Espírito e da Matéria propriamente dita.
Concluímos com Allan Kardec In O Livro dos Espíritos (9) resumindo toda esta teoria da Física Moderna de forma magistral, simplesmente espantoso, acreditem...:
27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?
- "Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas.
Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseiras para que o Espírito possa exercer ação sobre ela.
Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais.
Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse.
Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e susceptível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima.
“Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”
Luís de Almeida é Dirigente do Centro Espírita Caridade por Amor, da cidade do Porto, com pagina na Internet http://www.terravista.pt/PortoSanto/1391
Email: ceca@sapo.pt
Bibliografia:
(1) Dyson, Freeman em INFINITO EM TODAS AS DIRECÇÕES - Edições Gradiva - 1990 - Portugal.
(2) Greene, Brian em O UNIVERSO ELEGANTE - Edições Gradiva - 2000 - Portugal.
(3) Hawking, Stephen em BREVE HISTÓRIA DO TEMPO (Edição actualizada e aumentada, comemorativa do 1º Aniversário) - Edições Gradiva - 2000 - Portugal.
(4) Hawking, Stephen em O FIM DA FÍSICA - Edições Gradiva - 1994 - Portugal.
(5) Homepage, CERN - ORGANISATION EUROPEENNE POUR LA RECHERCHE NUCLEAIRE
-http://www.cern.ch/
(6) Homepage, ESA - EUROPEAN SPACE AGENCY - http://www.esa.int/
(7) Homepage, FERMILAB - FERMI NATIONAL ACCELERATOR LABORATORY - http://www.fnal.gov/
(8) Homepage, NASA - NATIONAL AERONAUTICS & SPACE ADMINISTRATION -http://www.nasa.gov/
(9) Kardec, Allan em O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Edições FEB 76ª edição
(10) Kardec, Allan em A GÉNESE - Edições FEB 36ª edição.
(11) Luiz, André em EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - Edições FEB 12ª edição
(12) Reeves, Hubert em O PRIMEIRO SEGUNDO - Edições Gradiva - 1996 -
Portugal.
(13) Sagan, Carl em UM MUNDO INFESTADO DE DEMÓNIOS - Edições Gradiva -
1997 - Portugal.
(Publicado no (Boletim GEAE Número 430 de 19 de fevereiro de 2002)
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